Matthew Perez comemorou seu 15º aniversário após passar por uma cirurgia de 18 horas para corrigir uma rara condição congênita no coração. O jovem desmaiou durante um evento escolar em setembro do ano passado e foi diagnosticado com uma anomalia na origem da artéria coronária (AAOCA).
“Meus amigos e eu estávamos brincando e correndo, mas comecei a me sentir muito cansado e estranho. Eu sentia que ia desmaiar. Mal conseguia respirar. Minha audição ficou abafada e tudo que eu via era um tipo de neblina roxa”, relembrou Matthew ao Good Morning America.
Os amigos entraram em contato com sua mãe, Arely Perez, que foi até a escola ao receber a mensagem. “Ele nunca reclama de nada, então quando recebi o texto pedindo para buscá-lo, soube que algo estava errado”, disse.
Matthew foi levado ao hospital local e, posteriormente, transferido para o Texas Children’s Hospital, onde recebeu o diagnóstico de AAOCA. “Nunca soubemos que ele tinha um problema cardíaco. Desde que nasceu, era um bebê saudável, tudo parecia normal até esse episódio”, contou a mãe.
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A médica Silvana Molossi, diretora do Programa de Anomalias das Artérias Coronárias no Texas Children’s Hospital, explicou que a condição de Matthew era grave. “Sua artéria coronária esquerda tinha uma origem anormal do lado direito. Ele sofreu uma grande falta de fluxo sanguíneo e oxigênio ao colapsar na escola. Se não tivesse sido levado ao hospital rapidamente, ele poderia não ter sobrevivido”, afirmou.
Matthew precisou ser colocado em uma máquina de ECMO para suporte cardiorrespiratório antes da cirurgia realizada em outubro de 2024. O procedimento reconectou a artéria ao local correto na aorta. “Ele tem um enxerto na artéria, mas tudo está evoluindo como esperado. Os médicos ficaram surpresos com a rapidez da recuperação dele”, disse Arely Perez.
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Agora, Matthew está em casa e retomando atividades como tocar guitarra e viola: “Sou muito grato por estar aqui e por ter pessoas ao meu redor que agiram rápido quando precisei”.
Arely espera que compartilhar a história do filho ajude a alertar outras famílias. “Fiquem atentos a sinais como visão turva, falta de ar e audição abafada. No fim das contas, pode ser algo simples, mas também pode indicar um problema mais sério”, finalizou.
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