Nesta terça-feira (18), o padre Gerald Ridsdale, de 90 anos, acusado de abusar de mais de 70 crianças entre as décadas de 1960 e 1980, faleceu em uma prisão no estado de Vitória, na Austrália. Ele cumpria pena desde 1994, após de ser condenado por uma série de crimes hediondos que chocaram a comunidade e a igreja.
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Os crimes de Ridsdale ocorreram entre 1961, quando ele foi ordenado padre, e 1988. Durante esse período, a igreja precisou realocar o cardeal em diversas ocasiões, após receber reclamações de abusos que ele teria cometido em 15 paróquias da Austrália. A igreja demorou a agir, permitindo que Ridsdale continuasse a cometer crimes por décadas.
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Ridsdale se declarou culpado pelos abusos sexuais pela primeira vez em 1994 e foi condenado a 40 anos de prisão, o máximo permitido pelas leis australianas, por 192 crimes. Ele confessou ter abusado de ao menos 72 crianças. Ao todo, o padre foi condenado em oito ocasiões pelos mesmos crimes, destacando a gravidade e a frequência de seus atos.
Ridsdale enfrentava problemas de saúde relacionados à idade avançada, o que pode ter contribuído para sua morte. A notícia de sua morte pode trazer um senso de justiça para as vítimas e suas famílias, que sofreram por décadas devido aos atos hediondos do padre.
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