A Polícia Civil investiga Cláudia Roberta Silva, estudante de direito, denunciada por colegas de turma por utilizar os R$ 77 mil arrecadados para a festa de formatura em apostas on-line. De acordo com informações do G1, a formatura, marcada para 22 de fevereiro, não aconteceu por falta de pagamento à empresa responsável pelo evento. O caso ocorreu em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.
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Os 16 alunos que fariam a festa contribuíram por três anos para reunir o valor. Em 27 de janeiro, Cláudia enviou mensagens a um grupo de conversa informando que perdeu todo o dinheiro em apostas. “Eu perdi todo o dinheiro da formatura. Me viciei em apostas on-line, Tigrinho e afins, e quando perdi todo o dinheiro que eu tinha guardado, comecei a usar o da formatura para tentar recuperar. E aí, cada vez mais fui me afundando no jogo”, escreveu.
Após as mensagens, Cláudia ficou incomunicável. Os colegas registraram um boletim de ocorrência em 6 de fevereiro. A defesa da estudante afirmou que todas as medidas judiciais para recuperação dos valores estão sendo tomadas e que ela pretende ressarcir os formandos. “No mais, a suspeita aguarda ser chamada na Delegacia de Polícia Civil de Chapecó SC para ser ouvida”, informou a defesa.
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A instituição de ensino declarou, em nota, que não tem participação na organização de cerimônias festivas e que tomou conhecimento do caso pelos próprios alunos. Informou ainda que ofereceu assessoramento jurídico e administrativo.
A empresa Nova Era Formaturas também esclareceu que não possuía responsabilidade sobre a arrecadação ou guarda dos valores destinados ao evento. “[A empresa] está envidando todos os esforços necessários para, em conjunto com os estudantes, viabilizar a realização dos eventos de formatura, de modo a minimizar os impactos do ocorrido e garantir que este momento tão aguardado seja, enfim, concretizado”, afirmou.
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