Menino que saltou de paraquedas após diagnóstico de câncer terminal morre aos 9 anos: “Não houve dor”

Paxton Idell, de 9 anos, morreu no Texas, quase quatro anos após ser diagnosticado com Meduloblastoma Pediátrico. Conhecido por sua coragem e alegria, o menino realizou diversos sonhos antes de sua morte, incluindo um salto de paraquedas. Sua mãe, Amanda Idell, compartilhou detalhes emocionantes de seus últimos momentos.

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Amanda relatou que a saúde do filho piorou desde o Natal e que ele já não conseguia se locomover sozinho. “Dei os remédios para Paxton e uma dose de morfina. Só para evitar qualquer dor, pois precisávamos levantá-lo da cama, para que eu pudesse segurá-lo enquanto Kris trocava a roupa de cama. Sentei-me segurando-o na cadeira ao lado da nossa cama. Ele murmurou algumas coisas que não consegui entender e então houve um murmurado ‘eu te amo’”, escreveu.

Pouco depois, ela percebeu uma mudança na respiração do filho e chamou a equipe do hospice. “Isso foi por volta das 11h20. Normalmente, quando esses sinais começam, pode levar horas ou um dia. Às 12h40, ele parou de respirar e o tempo era chamado se nada acontecesse ou mudasse”, relatou.

O pequeno chegou a surpreender a família ao voltar a respirar brevemente antes de falecer: “Paxton mais uma vez em toda sua grandiosidade, seu coração voltou a bater e alguns minutos depois o tempo foi chamado novamente e acabou. Sou grata por ter sido rápido, eu nunca [quis] que ele sofresse e sinto que isso foi realizado”.

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A mãe destacou que o menino permaneceu cercado pela família e sem dor em seus últimos momentos. “Estávamos todos ao redor dele, amando-o até o fim. Não houve dor alguma. Nós nos sentimos extremamente sortudos por termos tido nosso Paxton e sua personalidade completa até o fim. Realmente não tivemos grandes problemas com dor e o mantivemos fora do hospital, um lugar onde ele não queria estar”, contou.

Em entrevista à revista People em agosto, Amanda falou sobre os desejos de Paxton e sua “lista de sonhos”, além de reforçar a importância de conscientizar pais sobre o câncer pediátrico. “O sintoma inicial de Paxton foi apenas um olho preguiçoso. Foi isso que começou tudo. Eu queria ter sabido mais sobre o que procurar. Falamos sobre prevenção de SIDs ou o que diferentes erupções cutâneas significam, mas ninguém lhe diz como os estágios iniciais do câncer podem se parecer em seu filho”, declarou.

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