Uma imagem recém-divulgada mostra a barreira do som sendo quebrada em 10 de fevereiro, quando o primeiro jato supersônico civil dos Estados Unidos completou seu segundo voo a velocidades superiores a Mach 1.
++Jato civil privado quebra barreira do som em seu primeiro voo supersônico
As equipes da Nasa em terra usaram a fotografia de Schlieren para capturar as ondas de choque ao redor da aeronave de demonstração XB-1 da Boom Supersonic enquanto ela avançava pelo ar.
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O XB-1 foi projetado para minimizar o estrondo sônico, que é um dos principais obstáculos para as viagens aéreas supersônicas comerciais. A Boom Supersonic afirma que sua análise descobriu que nenhum estrondo sônico audível atingiu o solo durante o voo. Isso é um grande avanço, pois o estrondo sônico é um dos principais motivos pelos quais as viagens aéreas supersônicas comerciais foram proibidas em áreas densamente povoadas.
Já se passaram quase 55 anos desde que o protótipo 002 do Concorde voou pela primeira vez a Mach 1, e mais de 21 anos desde que as viagens supersônicas comerciais terminaram com o voo final do avião anglo-francês em novembro de 2003. A Boom Supersonic está trabalhando para trazer de volta as viagens aéreas supersônicas comerciais, com o objetivo de que o Overture esteja em operação antes do final da década, transportando de 64 a 80 passageiros a Mach 1,7, cerca de duas vezes a velocidade dos aviões subsônicos atuais.
A nave de teste XB-1 foi usada para provar novas tecnologias desenvolvidas pela Boom Supersonic, incluindo um sistema de visão de realidade aumentada que permite excelente visibilidade da pista para os pilotos sem o peso e a complexidade extras do nariz caído móvel do Concorde. Além disso, a Boom Supersonic está trabalhando com materiais leves e fortes, como compostos de fibra de carbono, e planeja usar motores a jato convencionais que funcionem com até 100% de combustível de aviação sustentável (SAF).
Com a conclusão da construção da fábrica de produção em Greensboro, Carolina do Norte, a Boom Supersonic está pronta para escalar a produção e trazer as viagens aéreas supersônicas comerciais para o mundo.
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