O Corinthians prestou uma homenagem a Vitória Regina de Sousa, jovem de 17 anos encontrada morta em Cajamar, São Paulo, antes do clássico contra o Santos, neste domingo (9), pela semifinal do Paulistão.
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O momento de respeito foi marcado por um minuto de silêncio no estádio, seguido pela exibição de uma imagem de Vitória no telão, com a mensagem “eternamente dentro dos nossos corações”. A homenagem aconteceu na Neo Química Arena, antes da partida.
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A família de Vitória foi convidada pelo clube para estar presente na cerimônia. Durante o evento, os familiares usaram camisas do Corinthians, e o caixão da jovem foi coberto por uma bandeira do clube.
Relembre o caso
O desaparecimento e a morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, comoveu os moradores de Cajamar. A jovem foi vista pela última vez em 26 de fevereiro, quando, após trabalhar em um shopping local, pegou o ônibus para voltar para casa.
Naquela noite, Vitória trocou mensagens com uma amiga, relatando que se sentia perseguida por dois homens. Testemunhas afirmaram que um carro com quatro homens seguiu a jovem depois que ela desceu do ônibus.
Após seu desaparecimento, a cidade se uniu em buscas intensivas. A polícia, com o apoio de familiares, cães farejadores e drones, procurou por Vitória em diversas áreas da região.
A busca terminou em 5 de março, quando o corpo de Vitória foi encontrado em uma área de mata em Cajamar. O corpo apresentava sinais de violência e estava em estado avançado de decomposição. Um policial presente no local relatou que o corpo da jovem foi muito violentado, com a cabeça raspada e sem roupas.
A Delegacia de Polícia de Cajamar assumiu a investigação e segue analisando diversas hipóteses sobre o crime. Mais de 11 testemunhas foram ouvidas e dois veículos apreendidos para perícia. A principal linha de investigação aponta vingança como motivação para o crime.
Gustavo Vinicius, ex-namorado de Vitória, é um dos suspeitos. Ele prestou depoimento na delegacia, mas foi liberado após a justiça negar o pedido de prisão temporária. Segundo o delegado, Gustavo temeu ser morto pelos outros suspeitos e se entregou à polícia
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