A investigação sobre a morte de Vitória Regina de Sousa teve uma reviravolta importante, com a inclusão de seu pai, Carlos Alberto Souza, na lista de suspeitos do crime. A informação foi confirmada pelos investigadores à CNN, que afirmaram que a decisão seguiu os mesmos critérios usados para os outros suspeitos.
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A principal base para essa inclusão são as contradições no depoimento de Carlos Alberto, assim como aconteceu com Gustavo Vinícius Moraes. A investigação também aponta um “comportamento estranho” do pai de Vitória, que teria solicitado um terreno ao prefeito de Cajamar logo após a confirmação da morte da filha.
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A Polícia Civil espera ouvir novas testemunhas nos próximos dias, com o objetivo de esclarecer o envolvimento de todos os suspeitos.
A defesa de Carlos Alberto, representada pelo advogado Fabio Costa, informou à CNN que tentará reverter a decisão, considerando-a “absurda”. O advogado ressaltou que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, o que teria dificultado a explicação sobre o dia do desaparecimento. Ele também mencionou que Carlos Alberto foi incluído entre os suspeitos por não ter informado que fez várias ligações para a filha no dia do sumiço.
No sábado (8), a Polícia Civil prendeu Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, o primeiro suspeito de envolvimento no caso. Ele é acusado de ser o dono do Corolla que perseguiu Vitória momentos antes de seu desaparecimento, na madrugada de 27 de fevereiro, em Cajamar, região metropolitana de São Paulo.
A prisão foi autorizada pela Justiça de São Paulo após a polícia apresentar contradições no depoimento de Maicol. Em sua versão, ele afirmou estar em casa com a esposa na noite do desaparecimento, mas a esposa dele desmentiu essa informação, dizendo que estava na casa de sua mãe e só se encontrou com o marido no dia seguinte.
Além disso, vizinhos relataram movimentações estranhas em frente à casa de Maicol na noite do crime, e o Toyota Corolla, que normalmente ficava estacionado do lado de fora, não estava presente na noite do desaparecimento. A versão de Maicol de que o carro estava na garagem não convenceu os investigadores, que solicitaram sua prisão temporária, que foi acatada pela Justiça
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