A ativista Malala Yousafzai retornou à cidade natal de sua família no Paquistão após 13 anos, desde que foi baleada na cabeça pelo Talibã em 2012. A visita ao vilarejo Shangla, no norte do país, foi registrada por Malala em suas redes sociais, onde compartilhou suas emoções e lembranças da cidade e da família.
++Cachorro cego e surdo de 18 anos que ia ser sacrificado ganha nova chance após adoção emocionante
“Após 13 anos, finalmente pude visitar Shangla novamente esta semana. O rio, as montanhas e os pinheiros estavam tão bonitos quanto eu me lembrava — e eu fiquei grata por passar um tempo com os parentes que não via há tanto tempo”, afirmou Malala. Ela também compartilhou as perdas que sofreu, incluindo a morte de sua avó em 2020, e como o retorno ao vilarejo a ajudou a se sentir mais perto dela novamente.
++Grávida do primeiro filho, influenciadora digital relata momento de susto
Malala nasceu e cresceu na cidade de Mingora, no Paquistão, e seus pais cresceram no vilarejo de Shangla. A maioria de seus parentes ainda mora no local, que fica nas montanhas do Hindu Kush. Ela relembrou as visitas ao vilarejo durante as férias escolares, quando era criança, e as interações com a família. “Eu me lembro de sair correndo do ônibus lotado e ir direto para a casa da minha avó Abai, ansiosa para contar a ela todas as novidades da escola primária”, relembrou Malala.
Malala sofreu um atentado em outubro de 2012, quando foi baleada na cabeça pelo Talibã. Ela foi transferida para um hospital na Inglaterra, onde passou por uma cirurgia que salvou sua vida. Desde então, a ativista mora no Reino Unido e se tornou uma voz líder na luta pela educação e pelos direitos das mulheres.
Na sua visita a Shangla, Malala foi acompanhada por seu pai, marido e irmão, e se encontrou com parentes próximos. Ela também visitou uma escola construída com apoio da ONG Malala Fund, que trabalha para promover a educação em todo o mundo. O retorno de Malala ao Paquistão marca um novo capítulo em sua vida, onde ela pode se conectar com suas raízes e continuar a lutar pelos direitos e oportunidades para as mulheres e meninas em todo o mundo.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook , no Twitter e também no Instagram para mais notícias do 111Next.