Liberty “Libbie” Ashworth, de 18 anos, foi diagnosticada com câncer de cólon em estágio 4 aos 14 anos, após anos de sintomas ignorados por médicos nos Estados Unidos. Mesmo relatando dores abdominais, sangramento nas fezes e perda de apetite desde o sexto ano escolar, os profissionais minimizaram suas queixas. Apenas quando a dor se tornou insuportável e ela foi levada ao hospital, um exame revelou um tumor de tamanho significativo.
++ Aos 91 anos, idosa se forma no ensino médio e ganha bolsa para faculdade. Adivinha qual curso?
“Eu ficava muito constipada. Havia algo acontecendo no meu estômago”, relembrou Libbie em entrevista ao Today. Durante anos, médicos atribuíram os sintomas a causas comuns em adolescentes, chegando a sugerir que seus problemas eram psicológicos. “Quase me quebrou, porque machuca muito ouvir um profissional de saúde dizer que era coisa da minha cabeça”, completou.
Somente após uma crise severa de dores e um exame de imagem, os médicos identificaram um tumor do tamanho de uma toranja pressionando sua coluna. Em dezembro de 2020, a jovem passou por cirurgia para remover parte do cólon e iniciar o tratamento contra o câncer. Mais tarde, exames confirmaram que ela tem a síndrome de Lynch, condição genética que aumenta o risco de diversos tipos de câncer.
“Foi tão frustrante. Eles achavam que estávamos exagerando, mas sempre dissemos que havia algo errado”, diz Tim Ashworth, pai de Libbie.
++ Vídeo de onça-pintada brincando em lago no zoológico de Manaus encanta internautas e viraliza
Libbie passou por quimioterapia e imunoterapia, que inicialmente tiveram bons resultados. No entanto, aos 17 anos, os exames apontaram o retorno da doença. Os efeitos colaterais foram severos, e sua mãe suspeitou que ela poderia ter uma deficiência de DPD, enzima que auxilia o fígado a processar a quimioterapia. Os testes confirmaram a condição, o que levou os médicos a reduzirem a dose do tratamento. “Era quase como se o remédio estivesse me matando”, disse.
Atualmente, ela participa de um ensaio clínico com tecnologia CRISPR, que busca um tratamento personalizado para combater seu câncer. “O objetivo final é curá-la”, afirma seu pai. Apesar dos desafios, Libbie segue dançando e ajudando outros jovens com câncer. “Sempre vejo o lado bom. Vivo cada dia como se fosse o último, porque nunca se sabe o que pode acontecer”, declarou.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook , no Twitter e também no Instagram para mais notícias do 111Next.