A atriz canadense Jasmine Mooney afirma que foi presa por oficiais do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) apenas por tentar obter um visto americano. Mooney, conhecida por atuar em “American Pie: O Livro do Amor” (2009), disse que foi detida por 12 dias após tentar solicitar um visto que permite que profissionais do Canadá e do México fiquem temporariamente nos EUA.
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Mooney afirmou que levou sua documentação aos oficiais da fronteira de San Ysidro, na Califórnia, para solicitar um visto. No entanto, foi surpreendida ao ouvir que estava no local errado e foi transferida para outra sala. Ela foi confinada em uma cela pequena por dois dias, antes de ser transferida para um centro de detenção do ICE perto de San Diego.
A atriz descreveu as condições de detenção como desumanas. “Eles te prendem em correntes”, disse. “Foi quando eu percebi que estavam me mandando para uma prisão de verdade.” Ela também afirmou que havia outras pessoas presas e que foi algemada e transferida para outra prisão do ICE no Arizona.
Seis dias após ter tentado solicitar o visto, Mooney foi submetida a várias perguntas para verificar se ela havia sido abusada sexualmente ou tentado suicídio. Ela foi transferida para outra prisão do ICE no Arizona, onde foi mantida por mais alguns dias.
Após 12 dias de prisão, Mooney foi levada para o Aeroporto Internacional de San Diego e escoltada para um voo a Vancouver. Ela está proibida de retornar aos EUA por pelo menos cinco anos. No entanto, Mooney afirma que deseja apelar da decisão.
O caso de Mooney ocorre em um momento em que a política de imigração dos EUA está sendo objeto de debate e mudanças. O presidente Donald Trump assinou uma série de ordens para colocar em prática sua agenda “America First”, ou “América em Primeiro Lugar”, que inclui várias mudanças na política de imigração.
Nem o Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA, nem a Casa Branca retornaram ao contato do “The New York Times” para comentar sobre o caso de Mooney. A atriz falou sobre sua detenção com profissionais da emissora de TV KGTV, o que pode ter ajudado a repercutir o caso e contribuir para sua libertação.
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