O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (2) a aplicação de tarifas recíprocas sobre produtos importados, variando de 10% a 50%. As novas taxas entram em vigor neste sábado (5) com a alíquota mínima de 10%, enquanto alguns países terão aumentos adicionais a partir da próxima quarta-feira (9).
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Trump justificou a medida alegando que barreiras tarifárias impostas por outros países são injustas para os EUA. Ele classificou as tarifas como “gentis” e defendeu que deveriam ter sido aplicadas há mais tempo. Segundo o governo americano, a medida faz parte de um esforço para reduzir a dívida nacional e equilibrar o comércio global.
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A decisão afeta 126 países, incluindo a China, que já aplica tarifas de 67% sobre alguns produtos americanos e agora enfrentará uma taxa de 34% imposta pelos EUA. Investidores aguardavam os valores das novas alíquotas, e os principais índices da Bolsa de Nova York registraram queda após o anúncio.
O Brasil também foi incluído na medida, com uma tarifa mínima de 10%. Entre os principais produtos exportados para os EUA estão petróleo bruto, minerais betuminosos, ferro, aço e peças de aeronaves. O aço semiacabado já estava sujeito a uma tarifa de 25% desde 12 de março.
O governo brasileiro declarou que a decisão não reflete a realidade do comércio entre os países e estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Em nota conjunta, os Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e das Relações Exteriores (MRE) informaram que seguem em negociações com os EUA, argumentando que o Brasil tem déficit comercial na relação bilateral
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