O ex-presidente Jair Bolsonaro sugeriu a integrantes do PL na Câmara que adotem um tom menos confrontativo na articulação em torno do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
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A informação foi apurada pela GloboNews. Bolsonaro teria se posicionado contra ações mais incisivas do partido, como a criação de um “carômetro” — instrumento para divulgar a posição de cada parlamentar sobre o tema — por considerar que isso poderia gerar constrangimento e dificultar a obtenção de apoio. Após essa intervenção, o PL recuou da ideia e tem ampliado o número de assinaturas em apoio ao requerimento de urgência da proposta.
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A legenda está em obstrução na Câmara para pressionar o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar o pedido de urgência, o que permitiria que o projeto fosse discutido diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.
Mesmo que a urgência seja aprovada com o apoio mínimo de 257 deputados, a decisão final sobre colocar o mérito da proposta em votação continua nas mãos de Motta, que até o momento tem se mostrado cauteloso. Ele defende uma análise mais detalhada da proposta e sugeriu a criação de uma comissão especial para debater o tema. O PL, no entanto, não aceitou a sugestão e cobra uma suposta promessa feita durante a campanha de que a matéria avançaria.
A atuação do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara e ligado ao pastor Silas Malafaia, tem sido acompanhada de perto por Bolsonaro, que demonstrou preocupação com a condução das negociações. Malafaia também tem sido alvo de críticas dentro do próprio grupo político. No último domingo (6), durante um ato em São Paulo, ele chamou generais do Alto Comando do Exército de “fracos”. No dia seguinte, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) respondeu com uma crítica pública nas redes sociais, classificando as declarações como desrespeitosas
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