Um homem foi detido pela Polícia Federal na última segunda-feira (14) em Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro, após chamar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ladrão” enquanto a comitiva presidencial passava pela BR-101.
A informação foi divulgada inicialmente pela Folha de S. Paulo e confirmada pela Gazeta do Povo nesta terça-feira (15). Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o homem emparelhou o veículo com o comboio oficial e passou a xingar o presidente.
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A ação foi considerada suspeita, e a Polícia Federal abordou o carro. O motorista e os outros três ocupantes foram levados a uma delegacia para prestar esclarecimentos e, depois, liberados. Eles devem responder por injúria. As identidades não foram divulgadas.
De acordo com a apuração da Folha, um vídeo publicado nas redes sociais mostra o momento das ofensas e também a abordagem dos agentes federais, que pedem ao condutor para parar no acostamento.
Lula estava na cidade para participar da inauguração do novo campus da Universidade Federal Fluminense (UFF). No dia seguinte, cumpriu agenda na região sul fluminense, com visitas às obras de ampliação da rodovia Presidente Dutra, na Serra das Araras, e ao complexo industrial da Nissan, em Resende.
Durante discurso na Dutra, o presidente voltou a criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelas alegações sobre uma suposta “caixa-preta” do BNDES. Ele afirmou que as acusações não foram confirmadas por auditorias internas no banco.
Bolsonaro mencionou a hipótese de irregularidades no BNDES durante o início de seu mandato, mas reconheceu, em 2021, que não foram encontradas provas. A auditoria conduzida pelo banco durou quase dois anos e custou R$ 48 milhões, sem identificar evidências diretas de corrupção
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