Diagnosticado com uma doença genética rara, o pequeno Patrick, de 3 anos, encontrou motivação para andar e interagir com o mundo após ser acompanhado por Yammy, um golden retriever treinado especialmente para atuar como cão de serviço. O caso aconteceu em Nova York, nos Estados Unidos, e ganhou destaque após o relato emocionado da mãe da criança.
“Em duas semanas, ele estava fazendo 12 coisas novas que nunca tinha feito”, afirmou Susan Bresnahan à Fox News Digital. “Foi inacreditável”, completou.
++ Influenciador viraliza ao revelar a história comovente por trás da música ‘Tears in Heaven’
Patrick nasceu em 2020 e, ainda nos primeiros anos de vida, a mãe — que é enfermeira pediátrica — percebeu atrasos significativos no desenvolvimento. “Eu sabia, no fundo, que algo estava errado”, disse. Após uma série de exames genéticos, o menino foi diagnosticado com a síndrome de Timothy, distúrbio raro que afeta menos de 100 pessoas no mundo e pode comprometer o coração, o sistema nervoso, imunológico e o desenvolvimento cognitivo.
Sem cura, a síndrome exige terapias contínuas. “Estava perdendo a cabeça, sabendo que havia algo realmente errado”, relatou Susan. Diante da gravidade do caso e da baixa motivação de Patrick para se movimentar, ela buscou alternativas com um neurologista e perguntou sobre a possibilidade de um cão de serviço. A família recorreu ao ECAD (Educated Canines Assisting with Disabilities), em Connecticut, que selecionou Yammy após mais de 1.500 horas de treinamento.
++ Influenciador arrecada quase R$ 200 mil para menino que vendia pastéis para ajudar a família
Logo nos primeiros dias com o cão, Patrick apresentou evolução: começou a andar, sorrir, subir escadas e a interagir mais. “Ter o cachorro ao lado dele era uma sensação de segurança. É apenas uma grande sessão de fisioterapia o dia todo, acompanhada de amor e segurança”, explicou a mãe.
Yammy acompanha Patrick em todas as consultas médicas, oferecendo apoio emocional e conforto. “Quando ele o acaricia, sinto que a ansiedade dele diminui. Tem sido simplesmente lindo — é como um novo membro da família”, declarou.
Hoje, aos 4 anos, Patrick segue em acompanhamento regular, inclusive com eletrocardiogramas anuais, devido ao risco de arritmias cardíacas e convulsões. “Ele é o único no mundo com essa mutação exata, então não há ninguém com quem comparar”, afirmou Susan. “O progresso dele ainda está muito atrasado, mas está indo na direção certa. E ele é a criança mais feliz do mundo”, encerrou.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, no Twitter e também no Instagram para mais notícias do 111Next.