Uma pesquisa da Universidade de Helsinque, na Finlândia, revelou que jovens diagnosticados com transtornos mentais têm menos probabilidade de se tornarem pais ou mães ao longo da vida. O estudo foi publicado na revista BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology e analisou dados de mais de 1,2 milhão de pessoas.
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Entre todos os diagnósticos avaliados, a esquizofrenia teve o impacto mais expressivo. Jovens com esse transtorno, que afeta a percepção da realidade, apresentaram maior tendência de só terem o primeiro filho por volta dos 39 anos. Segundo a OMS, a esquizofrenia está entre as principais causas de perda de qualidade de vida para pessoas entre 15 e 44 anos.
A depressão também teve peso nos resultados. Homens com o diagnóstico apresentaram 38% menos chance de serem pais, enquanto para as mulheres a redução foi de 19%. A ansiedade seguiu uma tendência parecida.
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Segundo a autora principal do estudo, Kateryna Golovina, os dados mostraram que os impactos nos homens costumam ser mais acentuados. “As diferenças entre homens e mulheres eram claras para muitos distúrbios, com os homens tendo uma probabilidade menor de ter um primeiro filho em comparação com as mulheres com o mesmo distúrbio”, explicou.
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