A britânica Olivia Corbiere, de 23 anos, sobreviveu a um grave acidente de esqui em março de 2024, na Bulgária, após cair de uma altura de 4,5 metros em uma ravina. A jovem teve o crânio aberto, sofreu hemorragia cerebral e múltiplas fraturas, e recebeu dos médicos apenas 5% de chance de sobreviver. Hoje, em casa, ela comemora a recuperação, que define como um “milagre”.
“Disseram-nos que ela tinha 5% de chance de viver e que talvez não falasse”, afirmou Linzi Corbiere, mãe da jovem, à agência SWNS. Olivia sofreu o acidente durante uma viagem com amigos e a irmã mais nova, Phoebe, de 19 anos, em Bansko, região montanhosa da Bulgária.
A designer perdeu o controle dos esquis ao descer uma pista. Por causa do calor, a neve estava derretida e dificultava as manobras. “Estávamos conversando sobre onde iríamos comer. Essa foi uma das últimas coisas de que me lembro antes do meu acidente”, relatou.
Com o impacto, Olivia teve fraturas em três vértebras, pélvis, órbita ocular e nariz, além de danos nos pulmões. Após ser resgatada por amigos que desceram a ravina, ela foi levada às pressas para um hospital local, onde passou por uma cirurgia de emergência para conter a hemorragia cerebral.
“As ações da minha irmã e dos meus amigos naquele dia são a razão de eu estar aqui. Eles nem pensaram por um segundo em não pular, e poderiam ter se machucado. Eles são incríveis”, disse Olivia.
Após cinco semanas sem memória do ocorrido, Olivia iniciou uma recuperação considerada rápida para o quadro. “Quando saí da unidade de terapia intensiva para a unidade neurológica, cerca de três ou quatro dias depois, minha memória começou a voltar. Foi um milagre”, explicou.
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Atualmente, a jovem apresenta sequelas como perda auditiva, danos nos nervos do lado direito do rosto e dificuldades no movimento das pálpebras, mas está em casa, retomando a rotina com a família. “Ela fez tudo isso, provou que estavam errados. Está ficando mais forte a cada dia”, afirmou a mãe.
Olivia tem recebido mensagens de apoio de pessoas de diferentes países por meio de uma campanha online. “Há tantas pessoas boas no mundo. Não poderia ser mais grata”, declarou.
Apesar do trauma, ela não descarta voltar às pistas: “Adoro esquiar, e não deveria deixar que algo que foi um completo acidente me afastasse de algo que eu gosto de fazer. Quando eu estiver totalmente melhor e bem, adoraria tentar de novo”.
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