Antes de partir, Papa Francisco pediu três coisas que todos deveriam ouvir

Antes de morrer, na manhã da última segunda-feira (21), aos 88 anos, o Papa Francisco deixou uma mensagem que comoveu fiéis e líderes religiosos ao redor do mundo. Em sua última aparição pública, durante a missa de Páscoa celebrada na Praça de São Pedro, no Vaticano, o pontífice fez três pedidos: o fim das guerras, ajuda para os que passam fome e liberdade para os reféns.

A mensagem, lida por Dom Diego Ravelli, Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, foi escrita pelo próprio papa, que, mesmo debilitado, insistiu em estar presente. Ele chegou a circular entre os fiéis e reforçou o desejo de manter viva a esperança de que “a paz é possível”. “Gostaria que recuperássemos a esperança de que a paz é possível”, disse Francisco.

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No discurso, o papa lamentou os conflitos armados em diferentes partes do mundo, com destaque para a guerra na Faixa de Gaza, e fez um apelo direto para que os povos parem de se ver como inimigos. “Em Gaza, um terrível conflito continua a trazer morte e destruição e a provocar uma crise humanitária dramática e indigna. Que a Páscoa seja também uma ocasião propícia para libertar os prisioneiros de guerra e os presos políticos”, afirmou.

Outro ponto marcante da mensagem foi a menção aos povos que enfrentam fome e extrema pobreza por consequência das guerras e instabilidade. “A população palestina está faminta e anseia por um futuro de paz”, destacou.

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Por fim, o papa criticou a corrida armamentista global e defendeu que cada país deve cuidar de sua defesa sem transformar isso em motivo para mais violência. Para ele, a solidariedade e a generosidade são os verdadeiros caminhos da humanidade.

“Não podemos nos dar ao luxo de esquecer que o que está em nossa mira não é um mero alvo, mas pessoas com alma e dignidade”, declarou, impactando o mundo com a forte fala.

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