Parece inacreditável, mas a ciência confirmou: recém-nascidos, mesmo com poucas horas de vida, já demonstram preferências estéticas. Um estudo realizado por psicólogos da Universidade de Exeter, no Reino Unido, revelou que os bebês passam mais tempo olhando para rostos considerados bonitos pelos adultos — antes mesmo de entenderem o que é beleza.
Durante os testes, os pesquisadores apresentaram duas imagens lado a lado: uma com um rosto tido como atraente e outra com feições consideradas menos harmônicas. O resultado? Quase todos os bebês fixaram o olhar por mais tempo no rosto mais bonito. E não foi por acaso: essa preferência se repetiu de forma consistente.
A descoberta surpreende porque, até então, acreditava-se que o senso de beleza fosse algo moldado apenas pelo ambiente e pela cultura. Mas o novo estudo aponta o contrário: a percepção estética parece vir “de fábrica”. Segundo os cientistas, essa preferência estaria ligada a uma representação inata de rostos simétricos — característica que, ao longo da evolução, sempre esteve associada à saúde e à segurança.
“Mesmo sem nunca terem visto um rosto humano antes, os recém-nascidos já conseguem identificar e se interessar por traços considerados atraentes”, afirmou o psicólogo Alan Slater, que liderou a pesquisa. Para ele, essa habilidade é uma adaptação biológica essencial para a sobrevivência, ajudando o bebê a reconhecer rostos mais rapidamente — especialmente o da mãe.
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O mais impressionante é que os testes foram feitos com bebês de apenas algumas horas de vida, eliminando qualquer influência cultural ou ambiental. Os especialistas acreditam que essa preferência natural pode estar relacionada a mecanismos evolutivos muito antigos. Além da simetria facial, os bebês também demonstraram maior interesse por expressões positivas, como sorrisos.
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