Aos 25 anos, Luísa Militão Vicente Barroso se torna a juíza federal mais jovem do país

Luísa Militão Vicente Barroso, natural de Inhapim (MG), foi empossada no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, e se tornou, aos 25 anos, a juíza federal mais jovem em atividade no Brasil, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Antes da aprovação para a magistratura, ela já havia sido aprovada para os cargos de promotora de Justiça no Ministério Público da Bahia (MPBA) e defensora pública em Minas Gerais.

Formada em Direito pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) em 2021, ela iniciou a carreira de juíza federal apenas quatro anos após a graduação. Em seu perfil no Instagram, Luísa descreveu a conquista como uma experiência “milagrosa e sobrenatural”: “Aprovada em 2º lugar (antes dos títulos) para juíza federal do TRF1. A realização do sonho de uma vida, sonhado comigo pelas pessoas que amo”, publicou.

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Após a formatura, ela conciliou o trabalho na Promotoria de Justiça de Inhapim com a preparação para concursos, até decidir se dedicar exclusivamente aos estudos. Para cumprir o requisito de prática jurídica, atuou como advogada, mantendo uma rotina intensa de preparação: oito horas diárias de estudo, entre videoaulas, leituras e atividades físicas, além da realização de simulados nos fins de semana.

Em 2025, aos 25 anos, vieram as aprovações. Luísa foi aprovada no MPBA, na Defensoria Pública de Minas Gerais e no TRF1, onde estagiou durante a graduação entre 2019 e 2020. “Quanta honra poder regressar a esse tribunal magnífico, onde tive a alegria de estagiar ainda na graduação, entre 2019 e 2020, uma das épocas mais felizes de minha vida, que me fez ficar apaixonada pela justiça federal”, escreveu.

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A trajetória de Luísa com o concurso foi marcada por desafios. Apesar do bom desempenho nas fases iniciais, foi reprovada na sentença criminal, mas reverteu o resultado com recurso. “Minha relação com esse concurso é metafísica e eu não tenho meios de contar todas as experiências milagrosas e sobrenaturais que vivi”, relatou. “Só posso dizer que recebi todos os sinais dos céus de que esse era o meu concurso. E a serenidade que tomou conta de mim durante a prova oral foi a última evidência de que eu precisava”, completou.

Antes da faculdade, ela deixou Inhapim aos 16 anos para estudar no Colégio de Aplicação da UFV, em Viçosa, onde também cursou o ensino superior. Atualmente, vive em Vitória da Conquista (BA) e afirma que carrega as lições da universidade. “Estudar, saber, agir e vencer. Carrego essas quatro palavras do lema da UFV comigo em meu coração, como uma estrela guia. Nunca tive ambições de conquistar qualquer coisa que fosse sem estudo e trabalho árduo”, postou.

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