Lamont Thomas, morador de Buffalo, no estado de Nova York, adotou cinco irmãos que viviam separados em lares adotivos nos Estados Unidos. Zendaya, de 5 anos, Jamel, 4, Nakia, 3, Major, 2, e Michaela, de 1 ano, passaram a viver juntos oficialmente desde quando a adoção foi confirmada em uma audiência presidida pela juíza Lisa Rodwin.
“Segurei as lágrimas o tempo todo. Todos os dias, quando penso nisso, meus olhos se enchem d’água. Tudo o que enfrentamos para que isso acontecesse… foi algo muito forte”, afirmou Lamont à emissora norte-americana Good Morning America.
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Com os novos filhos, Lamont chega a 12 crianças sob seus cuidados — dez delas adotadas ao longo de mais de 20 anos como pai acolhedor, além de dois filhos biológicos. Ele conta que decidiu iniciar esse caminho no início dos anos 2000. “No começo, estava ajudando amigos que haviam perdido a guarda do filho. Então me certifiquei como família acolhedora e não parei mais desde então”, disse.
Antes dos cinco irmãos, Lamont já havia adotado gêmeos, outros dois meninos e também Michael, seu primeiro filho acolhido. “Ele foi meu terceiro lar temporário e acabou sendo meu lar definitivo. Lamont salvou minha vida. Eu não seria quem sou hoje se ele não tivesse aparecido”, contou Michael, hoje com 33 anos.
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Segundo Lamont, as crianças estavam abrigados em quatro casas diferentes, em quatro cidades distintas, após serem afastados dos pais biológicos por negligência. “Eles ficaram separados por mais de um ano e meio. Soube da situação e pedi para adotá-los”, disse. Para ele, manter os irmãos unidos foi o principal motivo para seguir com o processo: “Essas crianças trouxeram uma nova energia para a minha vida. São carinhosas, amorosas. Elas merecem crescer juntas, como irmãos. E essa foi a luta que abracei”.
A filha LaMonica, de 27 anos, também comentou sobre a nova fase da família. “É incrível o que ele está fazendo por eles. Meu pai faz qualquer coisa por qualquer pessoa. É realmente um homem extraordinário”, declarou.
Lamont resume sua motivação: “Quis fazer a diferença sendo a diferença. E amo o que faço”.
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