Enrique Galvan, de 28 anos, passou a maior parte da vida enfrentando os impactos de uma condição genética rara: a neurofibromatose, conhecida popularmente como a “doença do Homem Elefante”. Diagnosticado ainda na infância, Enrique conviveu com o crescimento de tumores benignos nos tecidos nervosos, o que provocou deformidades marcantes no rosto, pescoço e ombros. Além da dor física, ele também enfrentou o peso do preconceito e do bullying desde pequeno, sendo constantemente julgado por sua aparência.
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Após realizar diversas cirurgias em seu país natal, o Paraguai, sem sucesso, Galvan teve sua sorte mudada quando conheceu a equipe médica da UC Irvine Medical Center, durante uma missão médica em sua cidade. Com a ajuda dos médicos, que se ofereceram para realizar uma cirurgia gratuita nos Estados Unidos, o homem foi levado para a Califórnia, onde passou por uma operação de oito horas para remover cerca de seis quilos de tecido extra de seu corpo.
“A remoção do tecido extra foi fundamental para melhorar a qualidade de vida de Galvan, que agora pode se mover com mais facilidade e sem o peso que o incomodava”, afirmou Cristobal Barrios, um dos cirurgiões responsáveis pela operação.
Com o sucesso da cirurgia, o homem afirmou que sua vida mudou radicalmente, e ele agora pode sonhar com atividades que antes eram impossíveis, como jogar futebol e correr. “Me sinto como uma pessoa nova, mais forte e com mais disposição para seguir em frente”, disse ele, emocionado.
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Apesar da remoção bem-sucedida da maior parte do tecido extra, Galvan ainda terá que enfrentar novos desafios, pois alguns tumores podem voltar a crescer. No entanto, ele se mostra otimista com o futuro e deseja usar sua história como exemplo para inspirar outras pessoas que enfrentam dificuldades semelhantes. “Quero ajudar os outros a não perderem a esperança, mesmo quando a luta parece difícil”, afirmou.
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