O avanço da tecnologia vem mudando o comportamento da geração Z, nascidos entre 1995 e 2005. Ao invés de utilizarem smartphones para a realização de atividades diárias, os jovens estão trocando o aparelho por celulares mais antigos, conhecidos popularmente como “tijolão”.
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As principais causas para a mudança são o avanço da inteligência artificial, os perigos oferecidos pelo novo sistema e a valorização da saúde mental. A vida conectada o tempo todo tem causado fadiga e problemas com ansiedade, incentivando a retomada de uso dos aparelhos mais antigos.
“Parece, sim, estar existindo uma conscientização crescente sobre os riscos dos celulares, mais especificamente das mídias sociais, de vício, das implicações no dia a dia”, disse André Miceli, professor de MBAs da FGV, em reportagem publicada pelo site Propmark em 2024.
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A preferência por telefones mais básicos e sem as facilidades atuais se intensifica por causa das deep fakes e algoritmos, que tem feito mal para a saúde das pessoas.
“Esse movimento parece ser uma resposta à ansiedade, depressão, distúrbio do sono e problemas de autoimagem. Há muitas questões que acabam sendo influenciadas pelos smartphones, e há uma parcela da população querendo ficar distante disso”, completou o especialista.
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