Portugal anunciou na última segunda-feira (01), que está considerando implementar a semana de quatro dias, uma jornada reduzida de trabalho na administração pública, baseado nos resultados positivos obtidos durante quase um ano de experimentos com a modalidade. A decisão veio após um teste piloto em 40 empresas.
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Os benefícios mais significativos relatados por funcionários de empresas privadas incluem melhorias na saúde mental sem comprometer o desempenho das companhias. Um relatório baseado em avaliações dos próprios trabalhadores destacou um aumento na percepção da saúde mental, de 15% para 30% nos itens “muito boa” ou “excelente”. Na saúde física, o indicador também subiu, passando de 20% para 27%.
Além disso, o estudo revelou um acréscimo médio de 11 minutos no tempo de sono dos funcionários e uma notável redução na exaustão, contribuindo para um ambiente de trabalho mais saudável e criativo.
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Os resultados foram tão positivos que apenas quatro empresas optaram por retornar ao modelo tradicional de jornada integral. O primeiro-ministro Luís Montenegro, do Partido Social Democrata, teve acesso aos dados e expressou sua disposição em estender a modalidade também aos cargos públicos, reconhecendo os benefícios potenciais para a produtividade e o bem-estar dos funcionários.
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