Menina mostra como é conviver com síndrome que causa desmaios repentinos

Há nove meses, a vida de Bianca Almeida, influenciadora digital de São Paulo, virou de cabeça para baixo após ser diagnosticada com síndrome vasovagal. A condição, que causa desmaios frequentes, queda da pressão arterial e batimentos cardíacos irregulares devido a uma resposta exagerada do sistema nervoso parassimpático, alterou sua rotina.

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Em vez de se deixar abater pela nova realidade, Bianca decidiu usar sua plataforma no TikTok para documentar sua experiência e ajudar outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes. Com apenas 18 anos, ela criou a série “Desmaie Comigo”, na qual compartilha vídeos de seus episódios de desmaio em diversas situações, desde estar sozinha em casa até momentos cotidianos, como ficar em pé no calor ou após comer em excesso.

“Lembro que estava na escola, no final do meu terceiro ano do ensino médio, e estava muito quente. Fui para uma sala com ar condicionado para me refrescar, mas comecei a me sentir fraca e perder a visão. Avisei minha amiga que eu não estava bem, e depois não lembro de mais nada”, relatou Bianca ao Metrópoles.

Os desmaios se repetiram por três dias consecutivos, e, após uma pausa de alguns dias, Bianca sofreu novos episódios. “Quatro dias depois, aconteceu novamente. Lembro que me sentei numa cadeira e depois não lembro de mais nada, só de acordar em outra sala com professores preocupados. A diretora ligou para meus pais, que me levaram ao hospital. Cheguei lá desacordada e só compreendi o que estava acontecendo após um longo período”, acrescentou.

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Bianca foi internada em uma UTI sem um diagnóstico claro. A confirmação da síndrome veio através de uma cardiologista, apesar de um teste específico para a condição inicialmente não ter detectado a síndrome. “O exame só dá positivo se o paciente desmaiar, e não foi o meu caso. Eu já havia desmaiado mais de cinco vezes na sala de espera por estar em jejum, então o teste deu negativo”, explicou.

Além dos desafios médicos, ela revelou que sua condição afetou também sua independência. “Preciso sempre de alguém por perto para ajudar e evitar que algo ruim aconteça. Não posso mais sair de casa sozinha, tomar um ar ou passear com minha cachorrinha sem companhia”, contou.

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