Um imigrante retido no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi colocado em isolamento após apresentar sintomas compatíveis com mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou o caso, que está sob investigação pelo Ministério da Saúde, aguardando resultados dos exames para confirmação. A informação foi divulgada pelo G1.
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O imigrante, que chegou ao Brasil em 14 de agosto, aguardava na área restrita do aeroporto, destinada a pessoas que solicitam refúgio. No último domingo (25), ele foi identificado pelo serviço de saúde local como possível portador da doença. Em resposta, a Anvisa ativou o plano de contingência, notificando imediatamente o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de São Paulo (CIEVS-SP). O paciente foi então encaminhado para isolamento e exames, sendo posteriormente transferido para o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.
Durante o processo, a Anvisa realizou uma inspeção minuciosa no local onde o imigrante estava. Foram aplicados 397 questionários aos outros viajantes na área, além de verificações de temperatura e inspeções cutâneas para identificar possíveis sinais da doença. Nenhum novo caso foi detectado. Além disso, medidas de limpeza e desinfecção foram implementadas para garantir a segurança do ambiente.
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Em nota, a Anvisa destacou a importância de uma resposta rápida para prevenir a disseminação de doenças nos aeroportos. “A Anvisa reafirma seu compromisso em comunicar prontamente e tomar medidas adequadas para proteger a saúde pública e manter a segurança nos aeroportos”, afirmou o órgão.
O caso foi discutido em uma reunião emergencial realizada no dia 21 de agosto, onde a Defensoria Pública da União (DPU) sugeriu a criação de uma sala de situação para monitorar em tempo real o fluxo de entrada e saída de imigrantes no país. Ainda segundo o G1, atualmente, 507 imigrantes permanecem à espera de autorização para entrar no Brasil.
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