Jovem com paralisia vive amarrada em cadeira de plástico e mãe pede ajuda

Raiane, uma jovem de 22 anos de Fortaleza, Ceará, enfrenta desafios que muitos não conseguem imaginar. Com paralisia e sem condições de adquirir uma cadeira de rodas adaptada, ela passa seus dias amarrada em uma cadeira de plástico comum, uma realidade dolorosa que revela a luta constante de sua mãe, dona Aurélia, para garantir o mínimo de conforto e segurança para a filha.

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Segundo informações do portal Só Notícia Boa, Dona Aurélia cuida de Raiane sozinha, sem poder trabalhar devido à necessidade de atenção constante que a condição da jovem exige. Apesar de receber um benefício governamental, o valor é insuficiente para cobrir todas as despesas, e a família depende de doações para sobreviver. “Tem dias que eu paro e penso de onde vou encontrar forças. Mas acredito muito que vou ver minha filha bem um dia”, desabafou em entrevista ao portal.

A história de Raiane foi trazida à tona por Cristina Silva, uma voluntária que conheceu a família através de seu projeto social, Semeando Amor. Ela, que também enfrenta dificuldades para arrecadar recursos, faz o que pode para ajudar, mas a situação é crítica. “Elas passam muita dificuldade. Eu ajudo na medida do possível, mas às vezes é difícil”, relatou.

Sem recursos para comprar uma cadeira de rodas apropriada, dona Aurélia improvisou uma solução precária: amarra Raiane pela cintura à cadeira de plástico, para evitar que ela caia e se machuque enquanto Aurélia realiza as tarefas domésticas. “Foi a solução que eu encontrei para que ela não se machucasse. Então amarro com um paninho enquanto estou fazendo as coisas da casa”, explicou.

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Além da luta diária, a família também enfrenta dificuldades com a própria moradia. Em 2023, uma forte chuva danificou gravemente a casa onde vivem. Parte do telhado desabou e a porta foi levada pela enxurrada. Embora tenham recebido ajuda para algumas reformas, o dinheiro foi suficiente apenas para comprar uma parte das telhas necessárias. Hoje, a entrada da casa é protegida apenas por um lençol velho. “Acredito que alguém vai me ajudar a ver a minha casinha arrumada novamente”, disse dona Aurélia, com esperança.

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