A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, neste sábado (14), que desde 1º de janeiro de 2022, mais de 103 mil casos de mpox (antiga varíola dos macacos) foram confirmados em laboratórios de 121 países. A doença, que já causou 229 mortes até 31 de julho de 2024, continua a ser monitorada globalmente. O mais alto nível de alerta da OMS foi declarado em julho de 2022, após a identificação de uma nova variante mais transmissível e letal do vírus, o clado 1b.
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A principal razão para o alerta foi a propagação dessa variante, que tem causado maior mortalidade, principalmente na África Central, onde o vírus tem circulado e afetado principalmente crianças. O clado 1b está associado a múltiplas formas de transmissão, incluindo vias não-sexuais, o que aumenta a preocupação das autoridades sanitárias.
África sob vigilância
No continente africano, de janeiro até 8 de setembro de 2024, foram registrados 5.759 casos confirmados e 32 mortes, afetando 32 países. A República Democrática do Congo (RDC) e Burundi são as nações mais afetadas, com transmissão contínua de pessoa para pessoa. Casos importados desse clado também foram detectados em países como Suécia e Tailândia, indicando o potencial de expansão global.
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A OMS está implementando planos globais e nacionais para lidar com a doença e recentemente pré-qualificou a vacina MVA-BN da Bavarian Nordic contra a mpox como uma medida para conter o avanço do vírus.
Situação no Brasil
No Brasil, entre as Semanas Epidemiológicas 1 e 36 de 2024, foram registrados 1.015 casos confirmados e prováveis de mpox. A região Sudeste concentrou a maioria das notificações, com 80,9% dos casos (821). Embora o número de casos seja relevante, ele representa uma queda significativa em relação a 2022, quando o país notificou mais de 10 mil casos no pico da doença.
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