A Petrobras realizou esta semana, dois eventos com o objetivo de proteger a exploração de gás e petróleo na margem equatorial brasileira. A região, que é considerada um potencial “novo pré-sal”, abrange uma área que se estende entre o Amapá e a costa marítima do Rio Grande do Norte; a partir da foz do rio Oiapoque até o litoral norte do Rio Grande do Norte; e até as bacias hidrográficas da foz do rio Amazonas.
A exploração da área, que inclui áreas marítimas a cerca de 550 km da foz do rio Amazonas, enfrenta forte oposição de grupos ambientalistas, mídia e organizações internacionais que questionam a expansão da exploração de hidrocarbonetos, apontados como a principal causa do aquecimento global.
Como a exploração de petróleo encontra oposição na região, a empresa organizou reuniões recentes sobre o assunto. Uma delas ocorreu em São Luís, no Maranhão, com governadores do Norte e Nordeste, e outra ocorreu nessa quinta-feira (21) em Brasília, com representantes do Legislativo, Executivo, imprensa e sociedade civil.
Jonilton Pessoa, gerente executivo de exploração da Petrobras, defendeu em Brasília que é necessário demonstrar à sociedade que não é possível abandonar a produção de petróleo e que o objetivo deve ser diversificar as fontes de energia renováveis. Ele enfatizou que o petróleo será o financiador da mudança para fontes de energia menos poluentes.
“Temos que comunicar que é necessário, para sobreviver no futuro, ter uma diversidade de fontes de energia, não acabando com uma determinada fonte. Isso é fato. Não tem como você acabar hoje com o petróleo com a dependência que ainda temos dele em todas as indústrias”, concluiu.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook , no Twitter e também no Instagram para mais notícias do 111Next