Em um momento que emocionou muitos telespectadores, o renomado meteorologista John Morales, da NBC6 de Miami, não conteve as lágrimas ao reportar sobre a chegada do furacão Milton. Com décadas de experiência acompanhando tempestades na região, Morales se surpreendeu com a rápida intensificação do furacão e destacou a importância de se atentar às mudanças climáticas.
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A aproximação iminente de Milton à Flórida levantou questões sobre o impacto das condições climáticas no estado. Durante sua apresentação, Morales revelou sua preocupação, especialmente após testemunhar a queda dramática de 50 milibares na pressão atmosférica em apenas 10 horas, um indicativo da força devastadora da tempestade.
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“Desculpa, é terrível”, disse Morales, enquanto analisava o fenômeno que claramente o abalou emocionalmente. Mesmo com sua vasta experiência, ele admitiu que a intensidade de Milton superou as expectativas meteorológicas mais rigorosas.
Previsto para atingir a Península de Yucatán, no México, antes de avançar para a Flórida, Milton deve chegar com grande força, mesmo se enfraquecendo ligeiramente ao tocar o solo. Morales destacou que as águas do Golfo do México estão anormalmente quentes, o que contribui para a intensificação dos furacões, um fator que ele relacionou diretamente ao aquecimento global.
A elevação das temperaturas oceânicas, segundo Morales, é um dos efeitos mais visíveis das mudanças climáticas, alimentadas pelas emissões de gases de efeito estufa. Ele lembrou que a crise climática é uma ameaça crescente, e que ações urgentes são necessárias para mitigar esses efeitos prejudiciais.
Com ventos de até 290 km/h, Milton já se tornou o furacão mais forte registrado no Golfo do México em outubro desde 1966, empatando com furacões históricos de categoria 5. Entre seus marcos:
- Empatado como o quarto furacão mais forte já registrado no Atlântico ou Golfo do México.
- Segundo furacão de categoria 5 da temporada de 2024.
- Comparável em intensidade ao furacão Rita, de 2005.
À medida que a Flórida se prepara para a chegada de Milton, Morales reforçou a urgência de ações climáticas. Ele ressaltou que a sociedade precisa considerar práticas de sustentabilidade para reduzir a frequência e a intensidade dessas tempestades.
A previsão de Morales foi mais do que uma análise meteorológica. Seu desabafo emocional marcou um ponto crucial em sua carreira e serviu como um alerta sobre os efeitos iminentes das mudanças climáticas.
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