Braian Nahuel Paiz, suspeito de fornecer drogas para Liam Payne, afirmou que teve “algo íntimo” com o ex-integrante do One Direction antes da morte do cantor. Em entrevista ao Telefe Noticias, exibida no último sábado (9), o argentino relatou que passou a noite com Payne e usou drogas.
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“Passamos a noite juntos e usamos drogas, porque a verdade é que algo íntimo aconteceu. Ele não foi agressivo, se comportou muito bem comigo. Foi doce, perguntou se eu estava bem. Tenho todas as mensagens de quando combinamos esse segundo encontro, não apaguei nada”, contou Paiz, ao descrever o dia 13 de outubro. Liam faleceu três dias depois.
O jovem de 24 anos declarou que fumou maconha enquanto o cantor usava cocaína no hotel CasaSur, em Buenos Aires. Paiz afirmou ter conhecido Payne no restaurante onde trabalhava, no dia 2 de outubro, quando o cantor jantava com sua namorada, Kate Cassidy, e mais duas pessoas. Segundo Paiz, o cantor se comunicava através de uma conta secreta no Instagram.
Apesar de admitir o uso de drogas, Paiz negou ter fornecido os entorpecentes ou recebido dinheiro de Payne. “Eu nunca forneci drogas a Liam. O primeiro contato de Liam comigo foi no meu local de trabalho. Trocamos contatos e nos vimos mais tarde naquela noite. Foi tudo normal. Ele desceu do quarto para me buscar porque eu tinha me perdido. Nós nos encontramos lá e ele me mostrou algumas das músicas que ele iria lançar”, afirmou.
Paiz também relatou que Payne já chegou ao restaurante “sob efeito de drogas” e negou ter recebido presentes. “No quarto, tomamos algumas doses de uísque. […] Quando eu fui embora, ele queria me dar roupas como lembrança, mas deixei as peças atrás da TV porque não queria levá-las. Era uma calça cinza e uma camiseta”, disse.
Os dois tiveram ainda um terceiro breve encontro. “Disse ao Liam que minha melhor amiga queria conhecê-lo porque era muito fã. Ele disse que sim e apareceu do lado de fora da minha casa. Ele entrou no prédio e queria que fôssemos ao hotel com ele, mas eu disse que não podia porque precisava trabalhar. Foi a última vez que nos vimos”, relatou.
No último fim de semana, a polícia argentina revelou que está procurando um relógio Rolex desaparecido de Payne. Paiz não comentou sobre o sumiço do acessório. O argentino, demitido do restaurante após ser alvo da investigação criminal, é a segunda pessoa a se manifestar publicamente sobre o caso.
Em entrevista ao Daily Mail, Rogelio “Roger” Nores, amigo de Payne, negou ter abandonado o cantor antes de sua morte e desmentiu que sua casa foi invadida pela polícia. “Eu nunca abandonei Liam, fui ao hotel dele três vezes naquele dia e fui embora 40 minutos antes disso [da queda] acontecer. Havia mais de 15 pessoas no saguão do hotel conversando e brincando com ele quando saí. Eu nunca poderia imaginar que algo assim aconteceria”, afirmou.
Além de Roger e Braian Paiz, Ezequiel Pereyra, funcionário de manutenção do hotel CasaSur, também está sendo investigado. Os três são suspeitos de “abandono de pessoa seguido de morte, fornecimento e facilitação de narcóticos”.
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