A mansão Safra, localizada no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, foi eleita a 11ª maior residência do mundo pelo ranking da Architectural Digest, uma renomada revista de arquitetura.
Com impressionantes 11 mil metros quadrados, a propriedade supera em tamanho a Casa Branca, que ficou em 12º lugar na lista. Entre as poucas residências privadas maiores estão palácios icônicos, como o de Versalhes, na França, e o de Buckingham, na Inglaterra, que ocupam a oitava e a sétima posições, respectivamente.
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História e Arquitetura
Construída em 1995, a mansão reflete uma combinação de opulência e sofisticação, inspirada no Palácio de Versalhes e nos palácios dos nobres romanos. Projetada pelo arquiteto francês Alain Raynaud, a residência possui mais de 130 cômodos distribuídos em cinco andares, um heliponto e paisagismo assinado por Burle Marx. Apesar de seu porte monumental, poucos detalhes sobre o interior são conhecidos.
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A mansão pertence a Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, fundador do Banco Safra e, em vida, o homem mais rico do Brasil, segundo a Forbes. Joseph Safra, nascido em 1938 no Líbano, naturalizou-se brasileiro na década de 1960 e liderou a expansão do império financeiro da família, que teve início com seu pai, Jacob Safra. Ele faleceu em dezembro de 2020, aos 82 anos, deixando uma fortuna estimada em R$ 119,08 bilhões.
A família Safra, reconhecida por sua tradição bancária, estabeleceu suas operações no Brasil após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 1950. Joseph e seu irmão, Moise, foram os principais responsáveis pelo crescimento e consolidação do grupo financeiro.
Após a morte de Joseph, uma disputa judicial envolvendo seu filho Alberto Safra e outros membros da família ganhou destaque. Alberto acusou sua mãe e dois irmãos de manipular sua participação na holding do Safra National Bank, em um esforço para excluí-lo do controle do conglomerado.
A disputa chegou ao fim em setembro de 2024, com um acordo entre as partes. Segundo comunicado da família, todos os processos judiciais e arbitrais foram encerrados. Os detalhes financeiros e condições do acordo permanecem confidenciais.
A mansão Safra, além de símbolo de luxo e grandiosidade, é um marco na história da família e reflete o legado de um dos maiores banqueiros do Brasil.
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