Mark Lemley, advogado da Meta em um caso sobre direitos autorais envolvendo IA generativa, anunciou que não representará mais a companhia. A decisão foi comunicada em sua conta na rede social Bluesky, e ocorre após declarações de Mark Zuckerberg e mudanças na política de moderação de conteúdo da Meta.
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“Demiti a Meta como cliente. Embora ache que eles estão do lado certo na disputa de direitos autorais sobre IA generativa e espero que vençam, não posso, de boa consciência, continuar a ser o advogado deles”, afirmou Lemley. Ele também informou que desativará sua conta no Threads e não comprará mais produtos anunciados no Facebook ou Instagram.
A saída do advogado ocorre após Zuckerberg anunciar o fim do programa de checagem de fatos nas redes da Meta e a adoção de um modelo de notas de comunidade, semelhante ao utilizado pelo X (antigo Twitter). Segundo especialistas, as mudanças podem ampliar a disseminação de desinformação e discurso de ódio nas plataformas.
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Lemley criticou as recentes declarações de Zuckerberg em um podcast, onde o CEO da Meta afirmou sentir falta de “energia masculina” em uma sociedade que considera “neutra”. Ele declarou: “Eu tenho lutado com a forma de responder à descida de Mark Zuckerberg e do Facebook para o machismo tóxico e a loucura neonazista”.
O advogado, que também é professor de direito na Universidade de Stanford, recomendou o Bluesky como alternativa ao X e destacou que continuará no Facebook para manter suas conexões pessoais, mas adotará medidas para não apoiar a empresa.
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