Na última quarta-feira (08), a Islândia viu o início das operações da maior usina de captura direta de ar (DAC) do mundo, batizada de “Mammoth”. Desenvolvida pela empresa suíça Climeworks, a usina promete retirar até 36 mil toneladas de carbono da atmosfera anualmente.
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A Mammoth é a segunda instalação comercial da Climeworks no país, sendo 10 vezes maior que sua predecessora, Orca, que entrou em operação em 2021. Utilizando uma tecnologia que suga o ar e remove o carbono com o uso de produtos químicos, a empresa pretende transportar e armazenar permanentemente o carbono no subsolo, onde se transformará em rocha. Este processo será realizado em parceria com a empresa islandesa Carbfix.
Toda a operação é sustentada pela abundante energia geotérmica da Islândia, garantindo que a captura de carbono seja feita de forma sustentável e limpa. Com o aumento das concentrações de dióxido de carbono na atmosfera, que atingiram níveis recordes em 2023, soluções inovadoras como o DAC estão ganhando mais atenção de governos e do setor privado.
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Porém, a tecnologia DAC ainda enfrenta algumas barreiras. Críticos apontam seu alto custo e consumo energético, além da falta de comprovação em larga escala. Algumas preocupações também giram em torno da possibilidade de desviar o foco das políticas de redução de combustíveis fósseis.
Apesar das críticas, a Climeworks segue otimista. A Mammoth, com seu design modular e capacidade expansível, é vista como um marco no plano ambicioso da empresa de atingir 1 milhão de toneladas de remoção de carbono por ano até 2030 e 1 bilhão de toneladas até 2050. A empresa já projeta novas fábricas no Quênia e nos Estados Unidos.
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