O paraense Eric Rodrigues, de 27 anos, foi diagnosticado na infância com picnodisostose, uma condição genética rara que afeta a estrutura óssea. Agora, ele e a família tentam arrecadar R$ 59 mil para uma nova cirurgia.
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Eric conta que recebeu o diagnóstico aos três anos, após a primeira fratura. A doença torna os ossos mais densos e rígidos, o que aumenta o risco de fraturas. “O osso comum tem certa elasticidade para absorver impactos. No meu caso, não chega a ser como os ossos de vidro, mas é bastante frágil”, explica.
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Ao longo da infância, ele passou por acompanhamento médico e sofreu várias fraturas. Em julho de 2023, após anos sem lesões, uma queda em casa resultou na fratura do fêmur. “Foi o começo de um período difícil. Esperei dois dias no hospital com o fêmur quebrado porque o material necessário para a cirurgia precisou vir de outra cidade”, relembra. O procedimento, que normalmente duraria cerca de uma hora, levou sete horas devido a dificuldades técnicas.
A cirurgia, no entanto, não resolveu o problema. A haste utilizada era maior que o ideal, prejudicando a mobilidade. Com o tempo, ela se quebrou dentro do osso. “Sabíamos que uma nova cirurgia seria necessária, mas, nesse período, o médico que me acompanhava foi descredenciado do plano de saúde”, conta.
Agora, um novo especialista identificou que o osso não cicatrizou corretamente e que se formou uma pseudoartrose no local da fratura. “Ele demonstrou conhecimento e experiência no tratamento do meu caso, o que nos deu mais segurança”, afirma Eric.
A família segue arrecadando recursos para a cirurgia. “Tenho fé de que vamos conseguir. Muitas pessoas, mesmo desconhecidas, estão ajudando, seja financeiramente ou divulgando minha história”, diz. Ele também planeja iniciar um doutorado no próximo ano, mas, por ora, o foco é recuperar a saúde
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