Christine e Kendell Paul se conheceram no setor de cardiologia de um hospital em Nova York no Dia dos Namorados de 2022. Os dois estavam em tratamento para problemas cardíacos graves e, na época, estavam em outros relacionamentos. Meses depois, solteiros, começaram a se aproximar e saíram para o primeiro encontro. Em dezembro de 2024, se casaram.
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Christine havia recebido um dispositivo de assistência ventricular esquerda (LVAD) em 2018, como uma solução temporária enquanto aguardava um transplante de coração. O procedimento foi realizado em maio de 2021, mas, meses depois, ela voltou ao hospital devido a uma infecção. No Dia dos Namorados de 2022, uma enfermeira pediu que ela conversasse com um paciente que passava pelo mesmo processo.
“É importante compartilhar sua história com os outros porque você nunca sabe onde pode ajudar, onde pode levantar o ânimo de alguém, colocar um sorriso no rosto. A menor coisa pode ajudar alguém a passar por algo”, disse Christine à People.
O paciente era Kendell, de 42 anos, que havia sido diagnosticado com insuficiência cardíaca após sentir falta de ar ao subir escadas. Ele contou que estava nervoso com a implantação do LVAD. Durante a conversa, descobriram coincidências: ambos tinham dois filhos, e os mais novos se chamavam Noah.
Eles trocaram números e mantiveram contato esporádico. Em novembro daquele ano, os dois estavam solteiros, e Kendell sugeriu um encontro. No dia 2 de dezembro de 2022, tiveram o primeiro jantar juntos. “Temos sido inseparáveis desde então. Tudo simplesmente se encaixou”, afirmou Christine.
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Aos poucos, passaram a dividir compromissos médicos, contas e a rotina diária. “Ela é meu equilíbrio. Ela é falante, eu sou quieto. Ela raramente adia as coisas – como eu costumo fazer. Ter alguém assim ajuda. Ela é muito cuidadosa. Muito atenciosa”, se declarou Kendell. A mulher sentia o mesmo: “Conheci alguém que se importa comigo, que me faz sentir como se eu fosse a única pessoa na sala.”
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Em dezembro de 2024, se casaram. “Foi um dia muito especial”, disse Christine. “O que mais vou lembrar foi quando dissemos os votos: ‘Na saúde e na doença’. Quem entende isso melhor do que nós?”, completou ela.
O cardiologista que acompanhou os dois no hospital comemorou o desfecho. “Para encontrar um novo amor e uma nova vida juntos – é por isso que fazemos isso. Queremos que eles possam voltar à clínica para falar sobre suas viagens, seus netos, suas vidas. Nem muitas pessoas recebem LVADs, nem muitas pessoas recebem transplantes – e o fato de terem se apoiado e agora viverem juntos é realmente inspirador”, declarou a médica Lauren B. Cooper.
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