Já pensou em inserir insetos na pizza! Conheça a nova fonte sustentável que é realidade na UE

Muitas pessoas sentem repulsa ao pensar em lagartas na comida, mas a realidade é que insetos são uma fonte de alimento valiosa e sustentável para cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. Agora, a União Europeia (UE) está abrindo caminho para a inclusão de farinha feita com larvas de besouro em alimentos para consumo humano.

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A farinha de larvas de besouro, também conhecida como tenébrio ou bicho-da-farinha, é rica em proteínas e nutrientes essenciais, como ferro, zinco e vitaminas do complexo B. Além disso, a produção de farinha de larvas é menos danosa ao clima do que a de fontes de proteína tradicionais, como vacas, porcos ou galinhas.

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A UE já havia liberado a comercialização de quatro insetos para consumo humano em 2021, incluindo as larvas de besouro Tenebrio molitor e Alphitobius diaperinus, o gafanhoto-migratório e o grilo-doméstico. Esses insetos podem ser encontrados em produtos de carne e padaria, massas, misturas para pão e pizza, salgadinhos de pacote, chocolate, queijo, geleias, muesli e granola ou barras de cereal.

A nova regulamentação da UE permite a inclusão de farinha de larvas de besouro em alimentos para consumo humano, desde que sejam respeitadas as quantidades máximas permitidas. Em pães e bolos, por exemplo, só são permitidos quatro gramas de farinha de larvas para cada 100 gramas do produto final. Além disso, a irradiação com raios ultravioleta é obrigatória para eliminar eventuais patógenos e elevar a taxa de vitamina D3 no pó.

A inclusão de insetos na comida pode trazer vários benefícios, incluindo:

* Redução do impacto ambiental: a produção de insetos é menos danosa ao clima do que a de fontes de proteína tradicionais.
* Aumento da segurança alimentar: os insetos são uma fonte de alimento valiosa e sustentável para muitas pessoas em todo o mundo.
* Diversificação da dieta: os insetos podem ser uma fonte de nutrientes essenciais e podem ser incluídos em uma variedade de produtos alimentícios.

A UE exige que os fabricantes declarem explicitamente a presença de insetos nos alimentos, tanto em latim quanto no idioma local, assim como em que forma são empregados. Além disso, a embalagem deve conter uma advertência sobre eventuais reações em consumidores alérgicos a crustáceos, moluscos e ácaros caseiros.

Em resumo, a inclusão de insetos na comida é uma tendência que está ganhando força em todo o mundo. A UE está abrindo caminho para a comercialização de farinha de larvas de besouro e outros insetos, e é importante que os consumidores estejam informados sobre os benefícios e os riscos associados a essa prática.

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