Um estudo publicado na revista Nature Communications apresenta um novo tipo de plástico com propriedades biodegradáveis integradas ao próprio material. De acordo com informações divulgadas no último sábado (18), pelo portal Um Só Planeta, essa inovação promissora, se bem-sucedida, pode ser a chave para combater a crescente crise dos resíduos plásticos, um dos maiores desafios ambientais da atualidade.
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O diferencial do novo material reside na combinação de poliuretano termoplástico (TPU) com esporos da bactéria Bacillus subtilis. Essa bactéria, conhecida por sua capacidade de decompor plásticos, é capaz de sobreviver às altas temperaturas do processo de produção do plástico, garantindo sua biodegradabilidade mesmo em ambientes com pouca microbiota. Testes realizados em condições ideais de compostagem demonstraram que o plástico biodegradável se decompõe em até 90% em apenas cinco meses, mesmo sem a presença de micróbios adicionais. Essa característica o torna mais versátil e adaptável a diferentes ambientes de descarte, reduzindo significativamente a necessidade de aterros sanitários e incineradores.
Além da biodegradabilidade, o novo plástico apresenta melhorias em suas propriedades mecânicas. Sua resistência e elasticidade foram aprimoradas em cerca de 30%, abrindo portas para diversas aplicações em produtos como capas de telefone, peças automotivas e outros itens onde a reciclagem convencional é um desafio.
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O desenvolvimento do novo plástico biodegradável se soma a outros esforços científicos focados na produção de materiais mais sustentáveis. Pesquisas paralelas exploram a fabricação de plásticos a partir de fontes renováveis, como biomassa vegetal, buscando reduzir a dependência dos combustíveis fósseis na produção de plásticos convencionais.
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