Violette, uma bebê de apenas 3 meses, foi diagnosticada com neuroblastoma 4S, um tipo raro de câncer, após meses de sintomas inexplicáveis e uma batalha incansável de seus pais, Lauren e Joe Sewell, por respostas. A família, que enfrentou repetidas consultas médicas e exames, finalmente recebeu o diagnóstico em outubro, quando os médicos identificaram inúmeros tumores no fígado da criança e uma massa na glândula adrenal.
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Desde o nascimento, em meados de julho, Violette apresentava dificuldades para se alimentar, vômitos excessivos e dores intensas. Apesar das repetidas visitas ao hospital e exames, os médicos inicialmente descartaram problemas graves, atribuindo os sintomas a refluxo severo ou vírus gastrointestinal. “Sabíamos que algo estava errado. Eles diziam: ‘Ela parece bem, ela parece bem’. Eu continuava dizendo: ‘Mas ela não está… Não assumam que ela não está doente só porque não é um bebê frágil de seis quilos'”, relatou Lauren à revista PEOPLE.
A situação piorou quando Violette parou de tolerar qualquer tipo de alimentação. Em outubro, após uma nova internação no Johns Hopkins Hospital, os médicos descobriram que o fígado da bebê havia quadruplicado de tamanho em cinco semanas, colocando-a à beira de uma insuficiência hepática. Um ultrassom revelou lesões no fígado, e uma ressonância magnética confirmou a presença de tumores e uma massa na glândula adrenal.
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“Abri o relatório e no topo dizia: ‘Suspeita de neuroblastoma, inúmeros tumores no fígado, massa encontrada na glândula adrenal’. Foi assim que descobrimos”, contou Lauren. Apesar do choque, ela descreveu sentir uma “paz avassaladora” ao finalmente ter um diagnóstico.
O neuroblastoma 4S é um tipo de câncer que afeta principalmente bebês com menos de 12 meses. Em alguns casos, o corpo da criança pode combater a doença naturalmente, mas Violette precisou iniciar quimioterapia menos de 48 horas após o diagnóstico. A bebê já completou seis ciclos de tratamento, com resultados variados. Os tumores diminuíram, mas um deles, maior, ainda causa dificuldades para se alimentar e ganhar peso.
Lauren destacou a importância de os médicos ouvirem os pais quando eles alertam sobre problemas com seus filhos. “Muitos [médicos e enfermeiros] dizem: ‘Vamos lembrar do caso dela pelo resto da vida’. Eu disse a eles: ‘Se uma criança chegar ao hospital, mesmo que você pense que é um vírus ou refluxo, verifique todas as possibilidades. E se um pai disser que algo está errado… acredite nele até provar o contrário'”, afirmou.
Enquanto aguardam os resultados da próxima ressonância magnética, marcada para 27 de fevereiro, Lauren e Joe seguem focados em garantir o melhor cuidado possível para Violette. “Ela é meu último bebê, e eu não pude aproveitar esses momentos como gostaria. Tem sido um modo de sobrevivência desde o minuto em que ela nasceu. Mas não dá para ficar nesse lugar… É impossível, porque ela precisa de mim”, desabafou.
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