Uma pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (26), mostra que a desaprovação ao governo de Lula (PT) ultrapassa 50% em 8 estados. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, a rejeição passa de 60%, enquanto na Bahia e em Pernambuco a aprovação caiu mais de 15 pontos desde as eleições de 2022. É a primeira vez que a desaprovação supera a aprovação nos dois estados nordestinos.
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O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 23 de fevereiro com 6.630 pessoas, e a margem de erro varia de 2 a 3 pontos percentuais, dependendo do estado. Pela primeira vez, o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul foram incluídos na pesquisa.
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Confira os números por estado:
São Paulo
A desaprovação subiu de 55% para 69%, enquanto a aprovação caiu de 43% para 29%. A pesquisa ouviu 1.644 pessoas, com margem de erro de 2 pontos.
Rio de Janeiro
A desaprovação atingiu 64%, com 35% de aprovação. Foram ouvidas 1.400 pessoas, e a margem de erro é de 3 pontos.
Minas Gerais
A desaprovação aumentou 16 pontos, chegando a 63%, enquanto a aprovação caiu de 52% para 35%. A pesquisa ouviu 1.482 pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Bahia
Pela primeira vez, a desaprovação superou a aprovação: 51% desaprovam, 47% aprovam. A desaprovação cresceu 18 pontos, e a aprovação caiu 19 pontos. Foram ouvidas 1.200 pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Pernambuco
A desaprovação também superou a aprovação: 50% desaprovam, 49% aprovam. A desaprovação subiu 17 pontos, e a aprovação caiu 16 pontos. Foram ouvidas 1.104 pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Paraná
A desaprovação subiu de 53% para 68%, e a aprovação caiu de 44% para 30%. Foram ouvidas 1.104 pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Rio Grande do Sul
A desaprovação chegou a 66%, com 33% de aprovação. Foram ouvidas 1.404 pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Goiás
A desaprovação aumentou de 56% para 70%, e a aprovação caiu de 41% para 28%. Foram ouvidas 1.104 pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
A pesquisa também revelou que, em janeiro de 2025, a desaprovação nacional ao governo Lula superou a aprovação pela primeira vez. Felipe Nunes, diretor da Quaest, atribui a alta rejeição à frustração dos eleitores com a condução da economia e o não cumprimento das promessas de campanha
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