Sadith Martinez, de 27 anos, foi condenada a 34 anos e 11 meses de prisão após confessar o assassinato brutal de sua prima, Luz Neida Betin Valdovino, de 22 anos, em uma tentativa de roubar o bebê que ela esperava.
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O crime ocorreu em Sahagun, Córdoba, na Colômbia, onde Martinez atraiu a vítima para uma região remota, dopou-a e, posteriormente, a matou ao esfaqueá-la e esquartejá-la para retirar o feto de 32 semanas de gestação.
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Nos meses que antecederam o assassinato, Martinez enganou familiares e amigos ao fingir estar grávida. Após cometer o crime, alegou ter tido um parto prematuro e manteve a farsa por meio de postagens nas redes sociais.
Em uma delas, seu marido desavisado aparece beijando sua falsa barriga de grávida, acompanhada da legenda: “Obrigada, Deus, por suas bênçãos. Não vai demorar muito, filha, até que você esteja nos braços da mamãe.”
O crime ocorreu em maio de 2023, quando Martinez convenceu Luz a acompanhá-la a uma região montanhosa. Após induzir o parto com drogas, utilizou um bisturi cirúrgico para matá-la e remover o bebê. Em seguida, levou o recém-nascido para uma casa próxima, afirmando ter dado à luz sozinha. Entretanto, moradores da região desconfiaram de sua história e chamaram paramédicos, que filmaram Martinez e o bebê antes de alertar a polícia.
Ao ser levada ao Hospital Camus San Rafael, exames confirmaram que Martinez não havia passado por um parto. Enquanto isso, trabalhadores rurais encontraram o corpo de Luz com ferimentos profundos. Confrontada pelas autoridades, Martinez confessou os crimes de feminicídio agravado e sequestro.
O tribunal determinou que a condenada não será elegível para liberdade condicional antes de 2045. O bebê de Luz, batizado de Milagro (“Milagre”, em espanhol), foi entregue aos cuidados de assistentes sociais.
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