Uma técnica inovadora de síntese de diamantes, capaz de transformar carbono em gemas preciosas em apenas 15 minutos, foi detalhada em um estudo publicado na revista Nature em abril. Essa nova abordagem promete revolucionar a produção de diamantes em laboratório ao operar sob pressão atmosférica normal e dispensar a necessidade de uma semente inicial.
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Tradicionalmente, a fabricação de diamantes artificiais envolve a exposição de carbono dissolvido em metais líquidos, como ferro, a pressões e temperaturas extremas. Esse processo, conhecido como crescimento por alta pressão e alta temperatura (HPHT), geralmente requer semanas para formar pequenas gemas e enfrenta limitações de tamanho, não excedendo um centímetro cúbico.
Rodney Ruoff, químico do Instituto de Ciências Básicas da Coreia do Sul e líder do estudo, compartilhou com o site Live Science que essa descoberta é resultado de mais de uma década de pesquisa. “Por mais de uma década, tenho pensado em novas maneiras de cultivar diamantes, pois acreditava que seria possível conseguir isso de maneiras inesperadas para o pensamento ‘convencional’,” afirmou.
A formação de diamantes naturais ocorre no manto da Terra sob pressões de vários gigapascais e temperaturas superiores a 1.500 ºC. A técnica HPHT, replicando essas condições extremas, é responsável por sintetizar 99% dos diamantes artificiais disponíveis atualmente.
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Além do método HPHT, outra técnica comum é a deposição química de vapor, que elimina a necessidade de altas pressões, mas ainda depende de sementes iniciais para o crescimento dos diamantes.
Com a nova técnica descrita na Nature, os pesquisadores conseguem produzir diamantes em condições significativamente mais simples e rápidas. A abordagem tem o potencial de reduzir custos e ampliar a acessibilidade à produção de diamantes artificiais, marcando um avanço significativo na ciência dos materiais e na indústria de gemas preciosas.
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