Um político francês, Raphael Glucksmann, membro do Parlamento Europeu, pediu que os Estados Unidos devolvam a Estátua da Liberdade após sugerir que alguns americanos “optaram por passar para o lado dos tiranos”. Glucksmann fez esses comentários em um comício no domingo, 16 de abril.
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A Estátua da Liberdade foi um presente de amizade da França aos Estados Unidos, inaugurada em 1886. Ela retrata Libertas, a deusa romana da liberdade, segurando uma tocha na mão direita e uma placa na mão esquerda com a data da Declaração de Independência dos EUA. A estátua também tem correntes quebradas sob as roupas, simbolizando o fim de todos os tipos de servidão e opressão.
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A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, respondeu a Glucksmann, lembrando que os Estados Unidos são responsáveis por terem salvo a França da ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial. Ela sugeriu que os franceses deveriam estar gratos ao país.
Glucksmann respondeu às críticas, enfatizando que sua gratidão aos “heróis” americanos que lutaram contra os nazistas é “eterna”. No entanto, ele também destacou as recentes tentativas do presidente dos EUA, Donald Trump, de mediar um acordo entre a Rússia e a Ucrânia, bem como o bate-boca público de Trump com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Glucksmann argumentou que os heróis americanos lutaram contra os tiranos, não os lisonjearam, e que a Estátua da Liberdade simboliza valores que são compartilhados por todos, não apenas pelos americanos.
A declaração de Glucksmann gerou uma grande atenção nos meios de comunicação franceses e internacionais. Alguns analistas sugerem que essa declaração pode ser um sinal de que Glucksmann está se preparando para concorrer à presidência nas eleições marcadas para 2027. Outros argumentam que a declaração é um reflexo da crescente tensão entre os EUA e a Europa, especialmente em relação às políticas de defesa e segurança.
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