Dilma Rousseff (PT) foi reconduzida ao cargo de presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do Brics. A decisão foi anunciada por ela mesma durante um evento da instituição no fim de semana. O mandato da ex-presidente, que havia sido indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023, foi renovado com aval dos países membros.
Com sede em Xangai, na China, o Banco do Brics foi criado em 2014 para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável. Cada país do grupo tem o direito de indicar um presidente para um mandato de cinco anos, mas Dilma assumiu a presidência em meio ao ciclo anterior, substituindo o economista Marcos Troyjo, nomeado durante o governo de Jair Bolsonaro.
Pelas regras do banco, a presidência deveria passar para um representante da Rússia neste ano. No entanto, segundo a Agência Brasil, o presidente russo Vladimir Putin manifestou apoio à permanência de Dilma, argumentando que, em meio à guerra da Rússia contra a Ucrânia, um nome russo poderia gerar dificuldades na condução do banco. Além disso, o Brasil comanda o Brics em 2025, ano em que a cúpula do bloco será realizada no Rio de Janeiro, em julho.
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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), celebrou a recondução de Dilma ao cargo. “Parabéns, presidenta Dilma Rousseff, pela recondução à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento. Sob sua direção, o Banco dos BRICS vem cumprindo importante papel no desenvolvimento de nossos países”, publicou a ministra em rede social.
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