O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja implementar novas tarifas de importação a partir de 2 de abril, data que ele chamou de “Dia da Libertação”. Segundo Trump, as medidas visam proteger a economia americana da concorrência estrangeira.
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“Vamos cobrar dos países por fazerem negócios em nosso país e tirarem nossos empregos e riqueza”, afirmou o republicano.
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Os detalhes das tarifas ainda não foram totalmente esclarecidos. Em fevereiro, Trump anunciou a intenção de adotar tarifas recíprocas contra países que taxam produtos americanos, mas não especificou os percentuais ou critérios de cálculo. O presidente também indicou que tarifas adicionais podem ser aplicadas a setores específicos, como o automotivo.
Na última semana, ele afirmou que as novas taxas devem incluir todos os países, mas sugeriu que algumas podem ser mais brandas do que o esperado e que há espaço para negociações.
Impactos e reações
O mercado financeiro reagiu negativamente à possibilidade das novas tarifas, com preocupações de que elas possam pressionar a inflação e afetar a economia dos EUA.
Trump defendeu a taxação de veículos importados, afirmando que o aumento dos preços beneficiaria a indústria americana. “Espero que eles aumentem os preços, porque se o fizerem, as pessoas vão comprar carros feitos nos Estados Unidos”, disse ele em entrevista à NBC News.
Tarifas já anunciadas
Entre as medidas previstas, estão:
• Tarifa de 25% para países que importam petróleo ou gás da Venezuela.
• Tarifas adicionais de 20% sobre produtos da China.
• Taxas sobre medicamentos importados, ainda sem percentual definido.
• Tarifa de 25% sobre a importação de aço e alumínio, vigente desde 12 de março.
• Tarifas de 25% sobre algumas importações do México e Canadá que não se enquadram no acordo USMCA, válidas a partir de 2 de abril.
Mais detalhes sobre as medidas serão divulgados na quarta-feira (2), quando as novas tarifas entrarem em vigor
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