Um vídeo protagonizado pela pequena Manuela, de apenas 8 anos, viralizou nas redes sociais ao mostrar, de forma espontânea e didática, as principais diferenças que ela percebeu entre as escolas do Brasil e as de Hong Kong, na China. O conteúdo já soma mais de 250 mil visualizações e tem chamado a atenção pela maturidade com que a menina relata sua experiência de adaptação ao novo país.
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Entre os pontos mais marcantes, Manuela destacou a forte disciplina no ambiente escolar e a valorização de tarefas coletivas. Em Hong Kong, segundo ela, os próprios alunos limpam a sala de aula e são incentivados por meio de recompensas simbólicas, que podem ser trocadas por materiais escolares.
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“A gente precisa levantar a mão para tudo. Para ir ao banheiro, para tirar dúvidas. Se não levantar a mão, a professora diz que não viu”, contou Manuela no vídeo. A estudante também relatou que até a postura precisa seguir regras: ao ouvir o toque do sino, todos devem sentar corretamente, sem relaxar.
A mãe da menina, Eduarda França, de 34 anos, é dona de casa e influenciadora digital.
Em entrevista à revista CRESCER, ela contou que a família se mudou de Porto Alegre (RS) para Hong Kong em junho de 2024. A adaptação, segundo ela, foi tranquila no geral, mas o ambiente escolar representou um desafio maior para as filhas, especialmente Manuela.
Além das barreiras culturais, Manuela enfrentou dificuldades com os idiomas cantonês e inglês, ambos essenciais no sistema de ensino local. A exigência acadêmica também surpreendeu a família.
“A carga de conteúdo é muito alta para um curto período, então ela sentiu bastante. Em relação à comida, também levou alguns meses até se adaptar”, explicou Eduarda.
Apesar dos desafios iniciais, os resultados começaram a aparecer. Nas duas últimas avaliações escolares, Manuela recebeu elogios pelo esforço e desempenho, o que deixou a mãe orgulhosa.
“Fiquei bem orgulhosa”, disse Eduarda, que vem compartilhando a experiência da família com seus seguidores.
O vídeo de Manuela segue circulando entre perfis de educação e famílias expatriadas, e seu depoimento tem sido visto como um retrato sincero das diferenças culturais e educacionais entre o Brasil e países asiáticos como a China.
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