A alemã Alexandra Hildebrandt, de 66 anos, deu à luz seu décimo filho no dia 19 de março, em Berlim. O bebê, chamado Philipp, nasceu por cesariana no Hospital Charité, pesando 3,2 kg e em boas condições de saúde. A gestação ocorreu sem o uso de fertilização in vitro ou medicamentos para fertilidade, segundo informações do site norte-americano TODAY.com
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Alexandra é mãe de outros nove filhos: Svitlana, 46 anos; Artiom, 36; Elisabeth e Maximilian, 12; Alexandra, 10; Leopold, 8; Anna, 7; Maria, 4; e Katharina, 2. Ela declarou que sempre desejou uma família numerosa. “Uma família grande não é apenas algo maravilhoso, mas, acima de tudo, é importante para criar os filhos adequadamente”, afirmou.
Diretora de museu, Hildebrandt disse que adota um estilo de vida saudável: não fuma, não consome bebidas alcoólicas, nunca utilizou anticoncepcionais, pratica natação regularmente e caminha por cerca de duas horas por dia.
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Apesar do relato, especialistas alertam que uma gravidez natural aos 66 anos é considerada extremamente rara. O médico Brian Levine, diretor da clínica de fertilidade CCRM, em Nova York, explicou que a chance de uma mulher engravidar naturalmente nessa idade é “incrivelmente baixa”, e que gestações tardias podem envolver riscos elevados, como hipertensão, diabetes gestacional, parto prematuro e maior probabilidade de anomalias cromossômicas.
Levine, que não participa do caso, apontou que condições como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) podem estender o período fértil ao adiar a menopausa, o que poderia explicar a concepção sem auxílio médico.
Casos como o de Hildebrandt são raros, mas não inéditos. Em 2023, a ugandense Safina Namukwaya, de 70 anos, deu à luz gêmeos por meio de fertilização in vitro com óvulos doados. Na ocasião, afirmou: “Alguns podem argumentar que 70 anos é idade, mas Deus decidiu que eu poderia ter gêmeos aos 70”.
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