As pesquisas e o senso comum nos convenceram de que nosso paladar estava limitado à boca. No entanto, uma revisão publicada recentemente no The New England Journal of Medicine descobriu que isso não é totalmente verdade.
Na verdade, não há uma área da língua específica para cada sabor, e a boca não é a única parte da língua onde “sentimos gosto”. A informação repercutiu na imprensa brasileira no decorrer desta semana.
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Em entrevista ao The New York Times, Diego Bohórquez, neurocientista da Universidade Duke, afirmou que os órgãos usam receptores para detectar uma variedade de moléculas. O intestino alerta o cérebro para a digestão quando percebe açúcar em um alimento.
Bohórquez contou ao jornal que começou a estudar a conexão entre intestino e cérebro há cerca de vinte anos, quando uma amiga fez cirurgia bariátrica e passou a gostar de ovos com gema mole, embora antes os odiasse.
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Ele acredita que os receptores gustativos no intestino não estavam recebendo nutrientes suficientes e indicaram que comer ovos de outra forma (com gema mole) seria uma boa ideia.
Esse exemplo ilustra como a percepção do corpo afeta o que chamamos de paladar, que vai além do gosto na língua. Assim como explica por que passamos a gostar de certos alimentos, também explica por que deixamos de gostar de outros.
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