Um novo estudo divulgado pela revista científica “The Lancet” em 2024, divulgou que nos últimos 30 anos, o número de pessoas entre crianças e adolescentes em todo o mundo aumentaram quatro vezes, enquanto os números dos adultos mais do que dobraram. O relatório também mostra que 43% dos adultos estavam acima do peso em 2022.
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Com isso, os dados são de uma análise global conduzida pela NCD Risk Factor Collaboration (NCD-RisC), em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Assim, o relatório reuniu informações de 3.663 estudos de base populacional com 222 milhões de participantes em 200 países e territórios, e teve contribuição de mais de 1.500 pesquisadores.
De acordo com a pesquisa 159 milhões de crianças e adolescentes e 879 milhões de adultos viviam com obesidade em 2022, somando mais de um bilhão de pessoas afetadas pela obesidade. Ou seja, uma em cada oito pessoas vive com obesidade no planeta.
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Além disso, a análise também trouxe taxas de baixo peso entre os anos pesquisados. A proporção de crianças e adolescentes afetados pelo baixo peso caiu cerca de um quinto em meninas e mais de um terço em meninos. Em adultos, a proporção caiu mais da metade.
Confira abaixo alguns números da análise global:
As taxas globais de obesidade mais do que quadruplicaram em meninas (1,7% para 6,9%) e meninos (2,1% para 9,3%) entre 1990 e 2022;
O número total de crianças e adolescentes que foram afetados pela obesidade em 2022 foi de 159 milhões (65 milhões de meninas e 94 milhões de meninos), em comparação com 31 milhões em 1990;
O Brasil ocupou o 54º lugar na classificação geral de obesidade em crianças e adolescentes em 2022. A taxa aumentou de 3,1% em 1990 para 14,3% em 2022 para meninas e 3,1% para 17,1% para meninos no mesmo recorte de tempo.
As taxas de obesidade mais que dobraram entre as mulheres (8,8% para 18,5%) e quase triplicaram nos homens (4,8% para 14,0%) entre 1990 e 2022;
879 milhões de adultos viviam com obesidade em 2022 (504 milhões de mulheres e 374 milhões de homens), em comparação com 195 milhões registrados em 1990.
O Brasil ocupou o 70º lugar na classificação geral de obesidade em mulheres. A taxa de obesidade aumentou de 11,9% em 1990 para 32,6% em 2022.
A prevalência da obesidade foi classificada como a 65ª mais alta do mundo para os homens em 2022. A taxa aumentou de 5,8% em 1990 para 25% em 2022.
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