No último domingo (16), o papa Francisco afirmou que está “passando por um momento de provação” enquanto segue internado no hospital Gemelli, em Roma, para tratar uma pneumonia bilateral. A declaração foi feita na mensagem do Angelus, enviada por escrito pela quinta semana consecutiva. O pontífice, de 88 anos, está hospitalizado há 31 dias.
“Compartilho com vocês esses pensamentos, pois estou passando por um período de provação e me uno a tantos irmãos e irmãs doentes: frágeis, neste momento, como eu”, escreveu Francisco. Ele destacou ainda que, apesar das dificuldades físicas, “nada nos impede de amar, de rezar, de nos doarmos, de sermos uns para os outros”.
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O Vaticano informou no sábado (15), que a condição de Francisco permanece “estável”, mas que ele ainda precisa seguir com a terapia no hospital. Segundo o boletim, o pontífice está reduzindo “progressivamente” o uso de uma máscara de oxigênio à noite, substituindo-a por uma cânula nasal de alto fluxo, que já utiliza durante o dia.
Desde sua hospitalização em 14 de fevereiro, o papa não apareceu em público, e o Vaticano não divulgou imagens recentes. A última forte recaída foi registrada em 3 de março, mas desde então seu estado tem mostrado melhora. No último dia 10, seu prognóstico deixou de ser considerado “reservado”, embora ainda não haja previsão de alta.
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A internação prolongada tem gerado preocupação sobre a continuidade do pontificado. Apesar das especulações, Francisco descartou a possibilidade de renúncia, como fez seu antecessor, Bento XVI, em 2013.
Durante o Angelus, Francisco agradeceu as mensagens de apoio e mencionou um grupo de crianças que se reuniu em frente ao hospital segurando balões amarelos e brancos, cores do Vaticano. “Obrigado, queridas crianças! O papa ama vocês e espera sempre encontrá-las”, disse.
O pontífice também pediu orações pela paz em regiões afetadas por conflitos. “Continuemos a rezar pela paz, especialmente nos países feridos pela guerra: a martirizada Ucrânia, Palestina, Israel, Líbano, Mianmar, Sudão e República Democrática do Congo”, finalizou.
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