Rachel e Marco Vargas vivem um “caos feliz” em casa desde que receberam alta com suas quadrigêmeas idênticas, um fenômeno extremamente raro, com chance estimada em 1 a cada 40 milhões de gestações.
As meninas Sofía, Philomena, Verônica e Isabel nasceram prematuras, com cerca de 30 semanas, no dia 24 de janeiro, em Phoenix (EUA), e passaram nove semanas internadas na UTI Neonatal antes de voltarem para casa, no estado de Rhode Island, em 2 de abril. Desde então, o casal, que já era pai de Walter (3 anos) e Stella (1 ano), tenta equilibrar as rotinas e sonha, inclusive, com mais filhos no futuro.
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“Há muito caos. Mas elas ainda estão na fase em que dormem bastante”, disse Rachel em entrevista à NBC 10 News. Marco completa, com bom humor: “Nossos encontros agora são tomar um café no carro enquanto todos dormem”.
Apesar de idênticas, as bebês já mostram traços que ajudam a identificá-las. Sofia tem cabelos mais cheios e é a mais “gordinha”; Isabel tem um pequeno sinal próximo à fenda da nádega; Verônica nasceu com uma marca de nascença em formato de “V” na testa; e Philomena é a única sem marcas visíveis.
Segundo os médicos do Banner, University Medical Center, onde ocorreu o parto, a gravidez foi considerada de altíssimo risco. Dois dos fetos estavam no mesmo saco amniótico com cordões umbilicais fora da placenta, o que representa risco de até 40% de morte. Outros dois desenvolveram síndrome da transfusão feto-fetal, que envolve o fluxo desigual de sangue entre gêmeos que compartilham a placenta.
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Mesmo diante desse cenário, os médicos apostaram em uma abordagem positiva. A cesárea foi realizada com sucesso e cada bebê nasceu com cerca de 1,3 kg. “Senti um enorme alívio porque sabia que tinham sobrevivido e que ficariam bem”, contou Rachel ao Good Morning America. “Foi glorioso ver essas meninas sendo retiradas triunfantemente”, completou Marco.
A família agora soma oito integrantes, seis deles com menos de quatro anos e, ainda assim, Rachel e Marco não descartam aumentar o time. “Teríamos mais, com certeza. Nosso filho é o único menino e adoraria ter um irmão”, declarou Rachel, que também acredita que, no futuro, as crianças formarão “uma pequena sociedade” dentro de casa.
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